O QUE LEVA OS GOLFISTAS A QUEREREM PARTICIPAR NO EXPRESSO BPI

Vem aí mais uma edição do maior torneio do golfe nacional
Vem aí mais uma edição do maior torneio do golfe nacional

O QUE LEVA OS GOLFISTAS A QUEREREM PARTICIPAR NO EXPRESSO BPI

Está a chegar aquele que é o momento mais aguardado do ano no que ao golfe nacional amador diz respeito. Não será por isso de estranhar que os driving ranges um pouco por todo o país registem nesta altura um incremento de atividade. Vem aí a 26.ª edição do Expresso BPI Golf Cup e todo o treino é pouco para o maior evento desportivo para empresas – com equipas de quatro jogadores, divididas em dois pares – que se realiza em Portugal.

Para Victor Cruz, CEO do Grupo Bensaúde, este é mesmo “o” grande torneio de golfe. “Pela marca empresarial, pela vertente desportiva e pelo envolvimento humano”, justifica. “A organização é sempre impecável e o ambiente extraordinário, mas julgo que o segredo do sucesso é a modalidade de jogo, porque dá ao golfe um espírito de equipa que ele não tem quando jogado individualmente.”

Num desporto em que os praticantes estão habituados a que seja cada um por si, o team building é, de facto, um aliciante extra. Que o diga a Deloitte, que o ano passado entrou com quatro Partners da empresa – José Augusto Silva, João Caldeira, Rui Vaz e Miguel Fontes. “É uma competição muito bem organizada, que consegue proporcionar, por um lado, a imersão dos golfistas amadores num cenário profissional, e, por outro, por via da componente social, permite fortalecer o networking entre os participantes”, considera o capitão de equipa, José Augusto Silva.

Tendo participado em 2022 pela primeira vez, e logo com quatro rookies, o Haitong Bank vem demonstrar que, ao fim de mais de um quarto de século de existência, o Expresso BPI continua a rejuvenescer-se com novos participantes. Vasco Câmara Martins e Nuno Carvalho, administradores executivos, António Castro, dos Recursos Humanos, e António Felner, da área de Corporate Derivatives, compuseram o quarteto.“Ainda não tínhamos participado porque não somos golfistas de muitos anos e ainda nos faltava rodagem competitiva”, explica Vasco Câmara Martins. “Achámos interessante estarmos juntos, como colegas, a praticar um desporto de que todos gostamos, juntando também o nome do banco a uma causa fora do ambiente do trabalho”, acrescenta. 

A Informa D&B – especialista ibérica em conhecimento sobre o tecido empresarial – volta a inscrever duas equipas, uma portuguesa e outra espanhola.

“Por causa da pandemia, houve uma altura em que a nossa delegação de Madrid não pôde vir, mas o ano passado retomámos a nossa competição dentro da própria competição, que é o duelo ibérico”, diz José Maria Magriço, director de marketing da Informa D&B. Motivação adicional à parte, o que não mudou foi o entusiasmo de que se reveste cada edição: “É sempre um evento muito esperado por todos os que jogamos golfe lá na empresa, envolve vários meses de conversas e de estratégias. Por exemplo, como é que juntamos os melhores pares?”

Rui Gomes da Silva, sócio principal do escritório de advocacia LegalWorks Gomes da Silva & Associados, está em sintonia: “Ainda agora, quando soubemos da abertura das inscrições, a primeira coisa que fizemos foi divulgar entre nós, com votos de muitos treinos. ‘Este ano é que vamos longe’, dizemos sempre. Depois nunca praticamos tanto como desejaríamos, mas é o que acontece nesta fase do ano.”

Sócio do Clube de Golfe do Sport Lisboa e Benfica, emblema de que já foi vice-presidente, Gomes da Silva considera o Expresso BPI o seu momento alto da época em termos golfísticos, gosta de dizer que é o seu ‘major’ do golfe, o “melhor torneio do mundo”, pelo carácter festivo e de reencontro com amigos de que se reveste, com “uma capacidade inesgotável de surpreender”.

José Maria Magriço concorda: as novidades anuais “apimentam” cada temporada vindoura, mas o importante é “conseguirmos estar juntos a disputar um torneio que é uma referência, onde encontramos muita gente conhecida. É muito competitivo, mas sempre uma alegria. Depois, passar à segunda fase regional é como que um bónus, porque significa mais um dia igual”.

A competição em si, embora seja para ser levada a sério, passa quase para plano secundário. “Costuma dizer-se que em equipa que ganha, não se mexe. No nosso caso – e porque em cerca de 18 participações fomos quase sempre eliminados à primeira – é o inverso: em equipa que perde, não se mexe”, humoriza Rui Gomes da Silva. “Mas estamos sempre esperançados.”

José Maria Magriço: “Já passámos várias vezes às meias-finais [NDR: a partir do ano passado designadas por Finais Regionais), mas nunca conseguimos ter um desempenho suficiente para chegar à Final Nacional, para ir aos Açores. Como sempre, esperamos que seja, finalmente, este ano. Para já, estamos nos treinos.”

Para Rafael Mora, da Insurads, há três factores fundamentais para que o Expresso BPI, já na sua quarta década de existência, dado ter nascido em 1998, continue a despertar entusiasmo juntos dos participantes. A primeira é a organização. “Nunca vi em Portugal e mesmo fora de Portugal nenhum torneio de golfe tão bem organizado. Porque não é só ‘organizado’, as pessoas são tratadas com carinho, são bem recebidas, são bem tratadas. Há uma preocupação para com elas, o que as deixa confortáveis.” Em segundo lugar, o “espírito de amizade e de camaradagem”, que “é fantástico”, já que se joga em equipas de quatro jogadores e em contraste com o carácter mais individualista da modalidade. E, finalmente, a qualidade dos campos onde se joga. “Estão numas condições impecáveis. Eu falo até pelo meu home-club do Belas Clube de Campo, onde jogo habitualmente nas qualificações de Lisboa: é quando ele está nas melhores condições do ano.”

Luís Van Zeller, da VZ Mobiliário e Decoração, com sede na Ilha Terceira, nos Açores, afirma que o Expresso BPI é “aquela prova que qualquer jogador de golfe ambiciona jogar”, ao passo que Samuel Godinho, da Dentsu, considera que “continua a ter a melhor organização no país” e destaca “o excelente espaço de networking que constitui”.

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