A edição de 2022 do Expresso BPI é a 25ª. E por isso vai ser jogada sob o signo da prata. Porquê? Porque 25 anos são os das Bodas de Prata num casamento e o golfe é como um casamento. É para a vida!
Mas como num casamento feliz, é sempre bom ir apimentando a relação. E, por isso, esta 25ª edição do maior torneio do golfe português vem carregada de novidades.
A começar logo pelo Regulamento da prova, que apresenta várias alterações. Uma delas, e talvez a que vai causar maior falatório entre os participantes, é o ‘Buraco de Prata’. E de que se trata? Antes de iniciar o jogo, durante o check-in, cada dupla seleciona um buraco — que vai ser o ‘Buraco de Prata’ — onde os pontos stableford obtidos serão contados a dobrar. Depois de selecionado o buraco, a organização da prova aplica um autocolante prateado com o número do buraco no cartão de resultados. Este ‘Buraco de Prata’ vai existir tanto nas Qualificações Regionais como nas Finais Regionais.
E isso leva-nos a outra das novidades, esta totalmente semântica, que se prende com a designação da segunda fase da prova. As até aqui designadas Meias-Finais passam a ter a designação de Finais Regionais.
Ainda nas novidades nos Termos de Competição da prova, e ainda sob o signo da prata, vamos ter o ‘Shot de Prata’. Como é sabido, desde que o regulamento passou a definir que existem nove saídas obrigatórias para cada jogador da dupla, no último buraco da volta tem de ser forçosamente o jogador que ainda só tem oito saídas a bater o shot. Mas as coisas este ano ficam menos stressantes, já que existe o ‘Shot de Prata’, ou seja, há a opção de bater um segundo shot de saída caso o primeiro corra mal. Mas ao fazê-lo, o jogador terá de prescindir da bola da primeira tentativa. E, atenção, o ‘Shot de Prata’ não é acumulável com o Joker no mesmo shot. Ou uma coisa ou outra no tee do último buraco da volta.
Por falar em ‘Joker’, a introdução do ‘Shot de Prata’ no Regulamento veio fazer com que o Joker passe a ser utilizado outra vez na sua forma inicial. Ou seja, se uma dupla optar por jogar o Joker, passa a prescindir das bolas anteriores. Não podem ser só facilidades.
O ‘Joker’ não foi a única coisa a voltar ao que era. Agora que acabaram as medidas anti-covid, vamos voltar a ter metade das equipas a seguir em frente para a segunda fase da prova. Ou seja, as equipas que integrem a primeira metade das tabelas classificativas das Qualificações Regionais apuram-se para as novas Finais Regionais.
Outra coisa que volta sem as restrições do Covid é a emoção do ‘playoff’ de chipping e/ou putting para desempatar duas ou mais equipas empatadas no último lugar de apuramento nas Qualificações Regionais e Finais Regionais.
Mas as novidades do Regulamento não se ficam por aqui. A forma como é feito o apuramento para a Final Nacional Açores também sofre alterações. Mantém-se a proporcionalidade por Região face ao peso nacional de cada uma em termos de participantes, mas agora de forma mais pura. A partir deste ano, cada Região apura uma equipa finalista por cada 15 equipas inscritas nas Qualificações Regionais.
E para promover a renovação dos participantes na Final Nacional, tentando que o máximo número de jogadores de todo o país possa viver a experiência única de jogar uma Final Nacional Açores do Expresso BPI, os jogadores que integrem as equipas participantes na Final Nacional e que tenham tido o seu handicap de jogo corrigido durante essa edição da prova, manterão a correção na edição seguinte. Essa medida estava restringida aos vencedores da prova, mas agora passa a abranger todos os finalistas. No entanto, caso o handicap WHS do finalista desça após a participação na Final, isso será levado em conta na correção.