Expresso campeão!

Ao fim de 26 anos, Expresso vence pela primeira vez o torneio a que dá o nome.
Ao fim de 26 anos, Expresso vence pela primeira vez o torneio a que dá o nome.

Expresso campeão!

O director do Expresso, João Vieira Pereira, liderou a equipa do maior jornal português rumo à vitória na Finalíssima Açores, no campo de golfe da Ilha Terceira. Nos 50 anos do 25 de Abril, o semanário que nasceu ainda antes da revolução tornou-se assim o primeiro órgão de comunicação social a sagrar-se campeão nacional de golfe de empresas naquele que é o maior evento desportivo corporate do país.

“Não tínhamos expectativas de ganhar, também não tínhamos expectativas de perder”, disse João Vieira Pereira após o triunfo. “Viemos para nos divertirmos, para jogar golfe neste lugar absolutamente deslumbrante. Foi isso que procurei transmitir aos meus parceiros: ‘Aproveitem, estão uns dias maravilhosos, está sol, estamos nos Açores a jogar golfe, o que há melhor do que isto?’”

Pedro Soeiro, João Pedro Oliveira e Augusto Morais, todos empresários, completaram a formação do Expresso que sucedeu à Moragri (vencedora em 2021 e 2022) na lista dos campeões do Expresso BPI Golf Cup, num quarteto que faz parte de um largo grupo de amigos que se junta com regularidade para jogar golfe e depois confraternizar no sempre aliciante buraco 19.

Depois das Qualificações Regionais, Finais Regionais e Final Nacional Açores, esta Finalíssima Açores – relativa à época de 2023    contou ainda com a Mionetto (marca líder internacional de Prosecco, do grupo Henkell Freixenet),  Rickytravel (agência de viagens), e Pavigarden (jardinagem ).

Eram as últimas quatro empresas ainda em jogo numa temporada que contou com 303 equipas e mais de 1300 jogadores.

 

Formato muito competitivo

Jogou-se no texas scramble modificado de sempre, mas em match play adaptado, em partidas de seis buracos, sendo atribuído um ponto por cada buraco ganho e meio ponto por empate. Os dois pares de cada equipa defrontaram todos os outros pares concorrentes num total de 24 encontros (12 no sábado, 12 no domingo). Cada dupla fez, portanto, seis jogos, perfazendo 18 buracos no primeiro dia e outros 18 no segundo.

Com 144 pontos em jogo, houve, uma vez mais, incógnita até ao fim quanto ao desfecho da competição, tendo o Expresso e a Mionetto, ambas as equipas apuradas no Troia Golf (região Alentejo), travado um grande duelo pelo título. Prevaleceu o jornal do Grupo Impresa com 42 pontos, contra os 40 da vice-campeã. A Rickytravel, apurada no Algarve (Palmares), foi terceira com 32,5 e a Pavigarden, qualificada no Douro (Vidago Palace), quarta com 29,5.

João Vieira Pereira e Pedro Soeiro integram desde sempre a mesma equipa do semanário no Expresso BPI – e já lá vão 18 anos em conjunto. “Nem precisamos de falar para saber o que o outro está a pensar”, diz o segundo. “Foi muito bom, porque há muito tempo que andávamos a tentar – e finalmente conseguimos. Ainda por cima, com uma equipa divertidíssima.”

 

“Campo espectacular”

“Foram dois dias competitivamente muito difíceis, porque o campo estava difícil, mas agarrámo-nos bem ao jogo e saímos por cima”, congratula-se João Vieira Pereira. E acrescenta: “Fomos tratados como verdadeiros profissionais de golfe, que não somos, somos muito amadores. E jogámos num campo espectacular, com uma paisagem única. Não há nenhum torneio como este em Portugal.”

João Pedro Oliveira e Augusto Morais foram novidades absolutas na equipa do Expresso, tendo constituído a dupla que mais pontos somou na Terceira, com 21,5. “Já tínhamos feito o Expresso BPI juntos várias vezes, por outras empresas, e há uma certa química entre nós que por vezes funciona muito bem”, explica o primeiro. “Será sempre o meu ponto mais alto enquanto golfista”, garante o segundo, o mais velho dos 16 jogadores, com 65 anos.

A Mionetto deu boa réplica e lutou muito até ao fim, mas acabou por ter de se contentar com o título de vice-campeã nacional. “Foi pena ficarmos em segundo, mas, independentemente do resultado, o balanço no Expresso BPI é sempre positivo – e mais ainda se, como foi o nosso caso, chegarmos à Finalíssima, entre centenas de equipas participantes”, disse o seu capitão Frederico Santa-Bárbara.   

 

“Experiência brutal”

Expresso e Mionetto foram as formações que melhor se adaptaram às condições do campo, que estava pesado da chuva que caiu nos dias antecedentes. “Pensei que pudéssemos fazer qualquer coisa de bonito, mas não fomos competitivos. De qualquer maneira, foi uma experiência brutal”, disse o capitão da Rickytravel, Vítor António.

Pela Pavigarden, Rafael Martins lamentou que a sua formação não tivesse levado o seu melhor jogo para os Açores, tanto mais que necessitava disso como de pão para a boca, ou não fosse a equipa com o mais baixo handicap médio, logo, a que tinha de dar mais pancadas aos adversários. “Não deixamos de nos sentir orgulhosos pela presença na Finalíssima, mas somos capazes de fazer melhor em campo.”

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