Depois da Final Nacional Açores, foi a vez da mais intimista Finalíssima, com as últimas quatro equipas sobreviventes da época 2019 – e foram 367 e mais de 1500 jogadores que participaram este ano. O lugar proporciona-se e, depois de seis anos no Vidago Palace Resort, a última etapa do maior torneio de golfe do país realizou-se este ano no Tróia Golf Championship Course, por muito considerado o melhor campo de Portugal e no top-10 da Europa continental em votações feitas este ano por publicações estrangeiras.
Há quem diga que a verdadeira vitória é na Final Nacional Açores, porque nela participam todas as equipas apuradas nas oito regiões do país em que o Expresso BPI se realiza. A Finalíssima, essa, seria para desfrutar de um belo fim-de-semana de golfe. Afinal, o pior que pode acontecer a qualquer um dos quartetos participantes é ficar no quarto lugar final a nível nacional.
No entanto, competitividade é o que não falta na Finalíssima. Também pode ser que o foco seja maior, respira-se golfe e o tratamento da organização da Media Golf para com os jogadores é ainda mais personalizado do que na Final Nacional Açores, fazendo-os sentir-se ainda mais especiais, como profissionais num torneio de elite, que o é. E, afinal, o que está em jogo é muito forte – é o título de campeão nacional de empresas.
A verdade é que a Finalíssima tem sido electrizante, desde que em 2017 se introduziu um novo formato de match play por pontos (na mesma modalidade de sempre, o texas scramble modificado), em partidas de seis buracos com seis pontos em jogo (um por buraco) e com todos os pares a defrontarem-se seks shop entre si. Ao todo, cada par faz seis encontros e há um total de 144 pontos em jogo.
Mas se em 2017 e 2018 o equilíbrio foi a nota dominante, respectivamente com a espanhola Ignacio Gonzalez Montes e a Nike a vencerem pela margem mínima, em 2019, em Tróia, naquele que é também o palco das Qualificações Regionais e Meias-Finais do Alentejo, sagrou-se campeã nacional da 22.ª edição a Freixenet com um desempenho uns furos acima dos seus oponentes.
Liderando destacada desde o primeiro dia, a Freixenet somou 43,5 pontos, o que lhe deu uma vantagem de nove pontos sobre a vice-campeã, a Mercedes-Benz Carclasse, que registou 34,5. O Colégio dos Plátanos e a Mercedes-Benz AVM somaram ambas 33, ficando a primeira com o último lugar do pódio no desempate pelo mais baixo handicap médio da equipa.
“Levámos algum tempo até nos apercebermos do que tínhamos alcançado, é sem dúvida um marco termos conquistado aquela que é para nós a prova mais importante e mais reconhecida do golfe nacional”, afirmou o capitão da Freixenet, Duarte Sousa Coutinho. O seu parceiro, António Mendonça Alves, comentou: “Sentimo-nos realizados por finalmente termos atingido este objectivo. seks shop Esta já podemos riscar da nossa bucket list [NR: lista de coisas que se quer fazer uma vez na vida].”
Pela Freixenet, João Pedro Andrade e Francisco Sequeira Braga revelaram-se a melhor dupla em competição, no sentido em que foram o único par que não perdeu qualquer match e que somou mais pontos.”Entendemo-mos muito bem, sempre que um falhava o outro compensava”, justifica o segundo. “Depois foi obviamente ir gerindo as emoções, porque são três partidas em cada dia e passamos sempre por momentos altos e baixos. O João Pedro jogou fabulosamente bem e acho que eu também contribuí com alguma coisa”, acrescentou.
Além do icónico troféu de cristal da Vista Alegre, que estará um ano na sua posse, a equipa campeã foi premiada com uma volta no mítico Old Course de St. Andrews, na Escócia, num tee time que está marmaris otelleri marcado para a Primavera de 2020. “Um dos sonhos era jogar um dia lá, se pudéssemos ir todos juntos, ainda melhor. É o que vai acontecer”, revela Duarte Sousa Coutinho, o capitão da equipa.